Acho que eu prefiro bem isso mesmo... A melancolia do meu jazz no rádio de pilhas, as folhas espalhadas pela mesa, um pensamento sobre nada e simplesmente a oportunidade não se ter nada. Quando não se tem nada, nada se perde, tudo se torna menos doloroso. Um bom jazz, uma boa cerveja, sorrisos fingidos e uma alegria vestida de branco em preto numa noite de terça-feira com cara de sexta-feira. Um sono mal dormido e uma cama coberta por corpos suados que se envolviam em um só e eu que parei de fumar, acendi um cigarro só pra tragar as dores da vida em mais uma noite quente nessa cidade tão vazia...