Archive for março 2011

Mundo mentiroso.

É quando você percebe que é tudo uma mentira... Desde as frases mais sinceras até os sentimentos mais profundos. Desilusão total.

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Pretério im-perfeito.

Gosto do jeito com que ela se move, cai e molha meu rosto, lentamente, gelada e sem perdão. Gosto também da maneira com que me acalma, me traz uma paz, uma inspiração! Algo inexplicavel. Gosto da forma com que olho para cada particula gelada que cai do céu e lembro dela... Daquela quem? Bem, daquela que amo. Daquela que no começo para mim, era como qualquer uma e que não precisava ser descoberta, que não tinha mistérios e que só fazia parte desse pequeno mundinho egoísta que tinha acabado de conhecer. Me arrependi. A garota sem graça, sem mistérios e de cabelos vermelhos como o fogo, acabou se tornando a garota que eu mais amo... Com todos seus mistérios em particular, toda sua ironia, seus defeitos e seus valores, com teus lábios e teu sorriso. Bem tipico do signo de Sagitário. Inexplicavelmente, gosto da forma com que eu me sinto quando falo com ela, sentir aquela saudade. Gosto até mesmo da forma com que ela me abraçava quando estava ao meu alcance e depois me olhava, com aquele olhar tão único que ela tinha, com olhos suplicando por respostas que os meus, não escondiam e respondiam. Gostava até mesmo do jeito com que ela me beijava e segurava minha mão... Em seguida, sorria e me olhava da mesma forma. Ou quando se deitou ao meu lado e eu bem lhe acariciava os cabelos, ela quase adormecia, como um pequeno anjo inofensivo... Tão doce e tão amargo que não sai da minha memória e insiste em me atormentar... Pequeno grande amor. Como sentia aquela respiração tão quente próxima da minha, aqueles lábios macios juntos aos meus, como se encaixassem perfeitamente e fossem um só... Eu vi tanto nela, percebi tanto, me apaixonei tanto que agora, eu nem sei como ela se sente. Indiferente ou não, eu a amo e é fim da história. Me machucando assim, é o fim de mais um dia. Sem ela, sem ela.

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Uma poesia para tudo que queria lhe dizer.

Meu bem, meu mal ; Meu ar, normal ; Meu doce veneno ; O doce sorriso que temo ; Mentes e não mentes ; E nunca se arrepende ; Ah, e me torturas! ; Depois? Sem mais! ; Porque faço tuas vontades! ; Mudo e refaço o que diz ; Não as farei, só te faço feliz ; Se me disser que mentes! ; E sumo, voando ; Entre nuvéns ; Com outros bens ; Me faço, deixando ; Reapareces então ; Mentes e mentes mais! ; Para que possa viver em paz ; Longe de meu coração ; Então não me deixastes? ; Esse tempo todo me amastes? ; Responda-me ou esqueço-me ; De ti, esqueço-me ; Vou-me embora ; Chegou a hora ; Se te amo e te espero ; É porque te quero ; Se nunca te esperei ; É porque sempre te deixei ; E se me amas, por favor ; Apague toda minha dor.

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Nova Iorque

Era exatamente meia noite, bem, talvez agora fosse uma da manhã, pois um minuto fez a diferença. Estava frio, muito frio, congelante e para me aproveitar do frio, tomava um vinho, observando em silêncio a paísagem lá fora. Carros, haviam carros de todos os tipos e não se cansavam de circular por aquelas avenidas tão iluminadas. Também era possível ouvir sirenes, sim, sirenes. Talvez fossem da polícia ou até mesmo de ambulâncias agitadas dessa cidade que nunca dorme. Observava-se luzes, distantes e outras mais próximas. O frio não as apagava, elas continuavam brilhando como nunca, guiando quem estava perdido até seu destino, deixando Nova Iorque cada vez mais brilhante, inexplicavel como aquela madrugada. Encostei minha testa de leve naquele vidro gelado, agora eu poderia dizer oficialmente que estava em Abril e que faltava um mês e dois dias para o meu aniversário. Poderia dizer que por uma diferença de 60 segundos já estava em outro mês, como por exemplo, poderia estar em outro ano. Aquele vidro gelado rapidamente se esquentava devido ao meu calor enquanto eu continuava a observar o que se passava alí, tomando meu vinho, calmamente, esperando por um milagre. Não me conformo com nada do que vejo. Carros e mais carros, pessoas e mais pessoas, barulhos e tantas outras coisas tão notáveis e banais, me entristecia cada vez mais e bem, isso se tornou parte da minha rotina, afinal todas as minhas madrugadas eram daquela maneira, só não entendia perfeitamente como estava alí ainda e entre suspiros e outros, embaçava o vidro, a ponto de ver pequenas marcas deixadas antes por alguém, que eu não sabia quem e mais pareciam ser iniciais, como por exemplo, um coração e algumas letras, impossiveis de identificar. Aquilo me causou uma dor extrema, pensar que o fato de que uma pessoa que havia entrado na minha vida só depois de muito tempo, podia fazer tanta falta assim. Era um amor extremamente cruel e verdadeiro, que me arrancava o que restava, me arrancava o orgulho e a felicidade, vivia entre sorrisos e nenhum deles, verdadeiros. Entretanto, minha rotina só poderia ser assim: Acordar, sentir sua falta, passar a noite em claro, sentir sua falta, dormir, sentir dor, acordar e sentir sua falta. E se repetia, dia após dia. Continuamente, como minha poesia numa fria madrugada em Nova Iorque. E onde estaria você?

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A-normal.

Se decepcionar é tão normal que eu, talvez, tenha até me acostumado ; A viver assim, eternamente atordoado ; Cruelmente, extremamente decepcionado ; Juntando o que falta para completar um lado ; O mesmo que levastes quando te fostes ; Embora não te esqueces ; Que és o que tens ; E que de mim levou os poréns ; N'alma pertinente ; Pedindo socorro, persistente ; Não te esquece, não te esquece ; Não voltes, não voltes.

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Pseudo Poeta e pequenas rimas.

Eu, meu bem, queria acordar todas as manhãs ao seu lado ; Contemplar-te, cada segundo essencial ; Te dizer o quanto és especial ; O quanto lhe quero, o quanto estou perdido ; Me iludo em mares de palavras ; Procuro saídas para encontrar-te ; Que tão facilmente, me descarte ; Do seu baralho de labirintos, armadas! ; Apenas um pseudo poeta a querer ; Imaginando e sonhando com teu desejo ; Então, se põe a escrever ; Cartas e cartas de amor, esperando seu beijo ; Eu, como ninguém, não tão bem ; Choro nas madrugadas ; Quando me lembro também ; De que pra ti, serei como um nada ; E que me amas, que me iludes! Que me mates de rancor ; Para que eu não lhe veneres ; Um amor como um ardor ; Escrevo poesia ; Para lhe entregar ; Liras e liras de um bem amar ; Para guardares um dia ; Meu coração, retalhado ; De linhas baratas ; Curtas e rasgadas ; Pequenas memórias, machucado ; Ela, que vive outros amores ; De mim se esquece ; Em breve, desaparece ; E eu só vivo entre minhas dores ; Queria lhe roubar flores! Lhe trazer o mais precioso ; Como todo seu mundo misterioso ; Vivido em milhares de amores ; Se um dia, voltares ; Por favor, me diga se voltares ; Que te espero, te espero! Que te quero, só te quero! Então que guarde consigo ; Tudo o que lhe digo ; Pois como ninguém ; Te quero mais que bem.

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Ressaca.

Ressaca de alcool, de cigarro e de qualquer outra coisa que talvez eu tenha extrapolado ; Ressaca de tudo, de ti, da vida, divina! Ressaca de música e de tristeza, que tem me acompanhado ; Ressaca dos restos e exageros, menina ; Ressaca de amor, ressaca de dor ; De retalhos e atalhos, linhas baratas ; Perfumes baratos, sexo e beijos ; Ressaca do que me restava, querida ; Ressaca do meu bem que não era ninguém ; Ressaca de mim e do fim.

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Perfumes, anéis e sentimentos.

Iluda sem mentir ; Beije outros lábios ; Com tantos sedentos ; E depois, faça-me rir ; Extrapole sentimentos baratos ; Perfumes, colares e roupas ; Noitadas fúteis com sexo ; Pela manhã, se arrependerás ; Sou tua, se quiseres ; Me peças, meu bem ; Não me implores ; Pois não o farei também ; Sorria e se divirta ; Pela manhã, partirei ; Pois a vida me grita ; Sem saber o que errei ; Amanheceu, vou partir ; Sim, já te fiz sorrir ; Não vou voltar por onde entrei ; Só sei que jamais te amarei ; Horas fingindo amar ; A noite inteira, sem dialogar ; Apenas cumprindo normas ; As minhas próprias regras ; Assim, vou-me indo ; Partindo para outra ilusão ; Só para ver outro sorrindo ; E não, não me parte o coração.

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Poema de Ninguém F.

Ela, menina dos olhos castanhos ; Escondendo suas verdades ; Que a deixam com tantos e tantos ; Azuis, amarelos e verdes ; Tatuagem e personalidade ; Vingativa e tão indefesa ; Me nega, me nega e se perde ; Entre vinhos e taças nessa mesa ; Sente o que não se sente ; Explica, expressa e se arrepende ; Entristece-me amargamente ; Saber que só dela depende ; Lábios grossos ; Que me beijavam ; Em meus olhos rancorosos ; Envolviam, mentiam, matavam ; Pequenas mãos ; Não, não, não ; Já é tarde demais ; Acaba-se sem mais ; Sem mais delongas! ; Então ela se vai ; E volta, voltarás ; Para onde mais? ; Diante de seus cabelos negros ; Perfeitamente curtos ; Exalam o cheiro da madrugada ; Não há mais nada ; Vermelho, amarelo, verde ; Não lhe agrada ; Não acreditar em sua verdade ; Mais nada! ; E basta ela voltar ; Me amar, subentendidamente ; Vou novamente acreditar ; Que não mente.

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Tão coração.

Se ela sentisse em meus olhos ; O que há de ser sentido ; Procurasse então, outros colos ; Perceberia que nada está perdido ; Talvez sentiria minha falta ; Soubesse que não haveria outro amor ; E assim, ela, tão alta ; Pediria e imploraria para que parasse a dor ; Não, não, coração! ; Ela te negarás ; Tão mal, tão não ; Daqui então, sairás ; Tão não, tão coração ; Tão doloroso, tão esperançoso ; Costurado em retalhos mal feitos ; De uma linha qualquer, barata ; Que se rompe facilmente ; Tão não, tão coração ; Se rompeu tão tão coração.

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Poesia dos poucos e muitos.

Lá se vai ela, formosamente, de forma que me deixe tão indignada por simplesmente não saber o que ela faz. Ah, e se soubesse! Meu coração não aguentaria, queria e queria, desejaria que fosse assim e só pode ser assim, quando fecho os olhos e me deito para me desligar desse mundo. E esses olhos, por que? Por que tão confusos? Por que tanta sede de amor? Por que não pode ser o meu? O que há de errado com ele? E ela, entre vinhos e taças, diz me amar e agora, já não diz mais nada... Diz querer a outra... Tão pouco tempo que havia dito que me querias e já está indo embora. Eu, de braços abertos para o mundo e de olhos fechados para você, sempre tento crer que poderia mudar! Até prometi. Entretanto, ela não vai deixar o que a satisfaz, minha promessa não vai valer e ela simplesmente me dirá a mesma coisa que me diz todas as vezes. Eu, que não posso me trair, vou-me embora e ela, bem, ela vai estar por aí. Com outro bem, porque não a fiz tão bem. E também, tão bem e ninguém.

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my sweet winter.

Faz exatamente um ano e alguns meses em que nós nos conhecemos.
Eu me lembro, era inverno, inverno de dois anos atrás, Agosto de 2009.
Os poucos vestigios do inverno que passara já davam abertura para a chegada da primavera, no final de Setembro.
Não me lembro exatamente do clima, mas me lembro das primeiras palavras.
Palavras sem intenção nenhuma de que algo tão grande fosse acontecer.
Apenas coincidência, apenas um final de Agosto qualquer, apenas outro dia desperdiçado.
Respirando o mesmo ar, ar seco e tão sem vida daqueles dias.
Com o cansaso da rotina, do dia-a-dia, dos sorrisos de sempre e dos mesmos olhos.
Uma quarta-feira, exatamente um meio de semana, dois dias para o fim de semana e dois dias que havia começado tudo novamente.
Entre suspiros, aceitava então a condição de participar da sua vida e permitir que entrasses na minha.
Um pequeno 'oi' entre estanhos havia mudado tudo naquela noite e eu, com suspiros cansados, repetia repetitivamente todas as horas do meu dia.
Que ela, bem, aquela garota de cabelos tão avermelhados não significaria tanto para mim.
Me enganei.
Hoje, com seus cabelos negros significa mais do que a mim, ou diria, significa mais do que tudo.
Simplesmente é ela com quem quero viver todos os dias, apesar da recíproca não ser verdadeira.
E vão se fazer dois anos... Dois longos anos.
Dois longos anos em que eu aprendi o que era amor e que eu, por fim, mudei meus habitos.
Para tê - la ao meu lado em todas as estações do ano, seja a primavera ou até mesmo o inverno.
Meu doce Agosto de 2009.

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Cartas e promessas.

Propósitos de culpas inexistentes de alguém ;
Que é chamado por aí de ninguém ;
Sempre perdido nos altos mares ;
Tanto tesouro que trazestes ;
Tão duras, lixadas, ao longo do caminho ;
Enfim, tristonho perdido em seu mundinho ;
Seu reflexo n'agua gelada do mar ;
Balança, balança que tanto há de amar ;
Aquela moça que nunca lhe escreveu ;
E que tinha então, o que prometeu ;
Que ia ser feliz e fim ;
Percebestes que não é assim.

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Melhor parte.

Por um instante, me lembrei do teu cheiro.
E em fração de segundos, ele se foi.
Trazendo a lembrança de que te desejo comigo toda noite.
Como minha, somente minha, minha melhor parte.

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Me negastes o que desejastes.

Quando me esqueço de ti, me vejo sorrir.
A tentar me distrair, me vejo a te querer.
Ah, e quando tento me iludir!
Te vejo a me querer, querer e querer.
E a madrugada cai serena e fria.
Acontecendo mesmo em plena luz do dia.
Ai de esperar, que me completes assim.
Esperando apenas que a solidão tenha fim.
Contigo então, poderei viver.
Serei livre para lhe fazer sorrir.
Não peço por te querer.
Mais sim, por te ouvir rir.
Meu bem, meu mal.
O que me resta, um mundo irreal.
Se você estiver lá.
Estarei a voar.
Como a madrugada.
De pessoas apaixonadas.
Lhe escrevo cartas e cartas.
Esqueço - me de desnecessarias.
Se me quiseres, poderei lhe dizer.
Que a você, meu amor, entreguei.
O que não deveria ser.
Mais acabou por acontecer.
O amor que lhe dou.
É o amor que me negou.

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Flores e abelhas.

O dia raia, ela abre timidamente.
As abelhas se aproximam, querendo seu néctar.
Ela nega. Ela, tão bela e desejada, rainha das flores cor-do-sol, como o girassol daquela manhã de primavera.
Se fecha quando anoitece, se protegendo de invasores. Não quer que lhe descubram o néctar. E adormece, na noite escura na floresta.
Amanhece e o imprevisto acontece.
Pequena e delicada flor, de néctar tão encantador, recebeu em sua flor, o amor!
De uma pequena abelha, inocente que buscava segurança!
E deixou - a entrar, experimentar de seu néctar para enfim, se apaixonar!
Pensava se um dia essa abelha iria deixa - la. Se assustava!
Quando anoiteceu, ela lhe deixou, sem rumo e sem explicação, com aperto no coração.
Pequena flor que espera pelo seu amor na manhã seguinte. Ela volta e lhe explica.
Que sempre terá de ir e voltar, inconstantemente, mas sempre lhe amará.
Pois o seu néctar não é apenas o gosto de se apaixonar, mais sim o que lhe faz voar.
Viver e respirar, todos os dias.
Todas as manhãs era sempre assim, a pequena flor e a pequena abelha.
Apaixonadas, se completavam como um quebra - cabeças.
Em todas as manhãs daquela primavera.

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Infinito labirinto azul.

O que lhe esconde atrás desses olhos castanhos? Desse sorriso tão branco quanto as nuvens? O que lhe esconde?
Ah, mas quando me olha parece impossivel! Te cala e sorri, diz em miúdos, pequenas palavras, curtas num sussurro. Não me faz entender, só me faz crer.
Teus cabelos negros, curtos, cobrem perfeitamente o que lhe diz respeito a beleza, encaixa - se enquanto teus lábios avermelhados e grossos, beijam outros. Traiçoeiros lábios que me levaram a loucura.
Quando lhe tocava as mãos, lhe tocava o mundo inteiro! Me fazia e refazia, criava e desfazia, mudava e trocava, olhos tristonhos com medo do medo de ser feliz. Porque nunca quis.
Levanta - se tão alta, capaz de enxergar o mundo! Voa e pousa sobre as transparentes aguas correntes, se ve em solidão e se volta para o seu lugar. Descansa e se acordar, parte.
Inconstante como as folhas no outono. Cai mas sempre acaba brotando novamente. Gosta de surpreender, é indecifravel. São labirintos que te cercam e ela te espera no fim, sentada, com suspiros infinitos.
Ah, por que ela é tão amarga quanto meu café? Tão calma quanto as drogas que me possuem? Como ela pode ser algo que quero tanto? Me sinto um simples ser humano apaixonado por um grande mar azul, de olhos castanhos.
E ela me leva. Eu deixo. Ela me faz crer. Eu creio. Sou cego. Ela me guia.
Funciona assim meu amor por ela, ela é assim e não tem fim.

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Amargamente desmente.

Queria um amor de livro! Um amor de filme! Daqueles que sempre terminam em finais felizes. Daqueles que se casam e vivem juntos para sempre. Daqueles que mudam suas vidas depois que encontram alguém. Daqueles que sempre conseguem o que querem.
Eu, que vivo nesse triste mundo tão real, não possuo finais felizes. Essas palavras não existem no meu dicionário, elas não acontecem, elas iludem. Eu tentei crer, tentei, ah eu tentei! É como acreditar em uma grande mentira! Amar, para mim, está sendo uma grande mentira.
Eu, que ando por aí, bebendo em qualquer boteco, três ou quatro doses que façam com que eu me sinta melhor, transpirar o cigarro que trago lentamente e ver, meus olhos embaçados, por tanta cortina de fumaça e tantos assuntos que não me interessam.
Eu, que lhe escrevo, tantas lamentações! Ah, como isso me dói! Me parte o coração saber que está com outro alguém agora enquanto esquece - se de minha existencia que não faz parte de sua vida, não faz parte de seus olhos e nem de seu coração.
Eu, que enfrentei o mundo, apenas para ouvir mentiras e ilusões suas. Um amor que durou apenas um mês, quis crer que duraria a vida inteira! Ah, quis acreditar no pra sempre dessa vez, fazer questão dele.
Se me amasses, te faria feliz! Se me quisesses, te traria a mim! Se me desejasses, mudaria minha estrada! Se me prometesses, diria: Te encontro por aí!

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Fim.

Quando quebrar meu coração, lembre - se: Estará destruindo algo que quis te fazer feliz.

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Ama e só ama!

Ah, quem é ela? Por que está sempre com os olhos molhados? Por que sempre cala teus lábios?
Ah, ela não diz! Não lhe fita e se fita, enxerga embaçado, seus olhos são sempre assim, molhados.
Cabelos amarelados sempre lhe cobrem o rosto, impossivel de ver o que se passa, se lhe fita ou se não lhe fita, sempre te cala.
Mas a sua frente, existe uma lagoa. Não sei por que! Vive ao lado da lagoa, todos os dias a enche um pouco mais.
Teus defeitos são tão comuns, mas sempre te cala! Ah menina dos olhos vermelhos, por que não me abraças?
Mas quando te aproxima, tua armagura contagia! Meu café não basta! Ela continua.
Voa como um gavião, anda como serpente! Não é traiçoeira mais escreve poesia!
Ah, se lhe soubesse o nome, a chamaria! Ela não ouviria.
E se repete, repetitivamente como se desmente!
Mas não, não! Ela não mente!
Ela só ama.
Ama e te ama.

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Farol.

- Veja, de lá você controla os navios, as suas rotas pelas correntezas dependem de você. Você ilumina a viagem deles, você é o farol deles... - Niki apoia - se nele, completamente nua, quente, macia. Alessandro a respira inteira.
- Assim como você é um farol para mim.

[...]

- No que você está pensando?
Alessandro sorri para ela.
- Nada. Desculpe, mas estou em alto mar. Você é o meu farol. Não se apague.

Scusa ma ti chiamo amore - Federico Moccia

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Iludido por iludir.

Te espero debaixo da janela do seu quarto, meu amor.
Venho recitar poemas liricos para poder lhe tirar suspiros.
Canto - lhe, digo - lhe milhares de canções de dor.
Pois todas dizem aos mesmos:
"Mentira sem fim, seria viver eternamente sem ti."

Eu, meramente tolo, acredito.
Que besteira minha tentar viver se de mim,
Levaram - se o amor ?

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Angústia em mares de flores.

Eu poderia lhe escrever milhares de cartas de amor, envia - las pelo correio e assim, fingir que tudo iria ficar bem, que iria passar e que você seria minha. Que engano, não?
Meu bem, eu poderia dizer que o amor começou quando eu te encontrei, quando trocamos as primeiras palavras e quando meu coração acelerou ao ouvir a sua voz. Que estranho, não?
Definiria, meu amor, em pequenas frases o que eu sinto quando te quero por perto, quando sinto sua falta, quando grito seu nome de madrugada e sofro calada nesse quarto tão frio e vazio. Que tristeza, não?
Diria, bela moça, o quanto sinto sua falta e o quanto sinto ciúmes de quando os outros te abraçam e roubam de mim o que eu mais quero, que ciúmes sinto daquele que você ama e que você realmente quer, que me iludo com suas palavras. Que angústia!
Deixe estar, eu não saberia descrever infinitamente o que sinto por você, o que é o amor, o que é a razão pois no instante em que te conheci, eu já a perdi e não sei encontra - la novamente! Ah, mais cadê você razão? Pois quando meu amor me abandonou, como aprendi a lidar se nada me restou?
Que dor, dor, dor!

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Missing u.

O que é um dia quando se sente a falta de alguém?
É esperar que ela traga de volta o que de ti, ela tomou. Sinto sua falta.
E você nem vê isso, você nem enxerga isso. Você nem se importa com isso.
Não sabe o que é amar alguém e essa pessoa simplesmente te ver como algo "simples", que não fará diferença para ela.
Não sabes a dor que sinto toda vez que penso que você nunca vai estar lá pra mim e por mim.
Não sabe o que é ter que esquecer e não saber.
Pois me ensinastes a te amar, mas nunca me ensinou a te esquecer.

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Dias de sol.

"E o que me dá raiva,
São as flores e os dias de sol,
São os seus beijos e o que eu tinha sonhado pra nós,
São seus olhos e mãos e seu abraço protetor,
É o que vai me faltar,
O que fazer do meu amor? [...]"

50 receitas - Frejat

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Você.

E no fim das contas, eu ainda te quis ;
Abri meus braços para te fazer feliz ;
Pena não ser o bem que se quis ;
Agora, contigo, me diz ;
"Que o fim só existe
Porque você, tão triste
Isola - se do sofrimento
E a qualquer momento
Há chances de mudar
Aprender a amar" ;
Como eu, que te amei ;
Como ninguém jamais vai amar - te.

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This is who I am.

Aceitei a condição e mudei, o suficiente para perceber que não preciso mais. Eu sou assim, simples assim.

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Escravo de ti.

Queria eu, bela moça, tão singela, pedir - te
Para que pare de parar meu coração
Pois sinto, estou adoecendo, linda moça
Preciso que devolva - o, urgentemente
Mande - o de avião, pela distancia
Mande - o em uma carta lacrada
Com o silêncio da distancia, minha dor
Acinzentando meus sonhos
Desfazendo - se como cortinas
Tristes e sedentos de ti.

Ah, solidão!
Venhas me buscar.
Essa moça, tão bela, levou embora
Que me fazia viver, toda hora
Meu partido e insaciavel coração
Que quando ela avistou
Entregou - lhe todo seu amor
Trazendo me, apenas a dor
Dor que não se vai
Dor que ocupou o lugar
De meu triste coração
Agora só bate dor.

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Para - quedas

Seus olhos me envolviam, em segundos eu já estava perdida dentro deles. Eram tão azuis quanto o céu, só não tinham nuvens, mas tinha um sol próprio, que os iluminava. Aquele reflexo daquele "sol próprio" me diziam que havia algo grandioso a acontecer e eu, tão ingenua, não faço idéia do que. Só preciso de um para - quedas para toda vez que eu for cair naqueles olhos de novo e me perder no infinito daquele céu sem nuvém, não os machuque quando adentra - los. Não quero estragar tudo, mas quero compartilhar tudo.

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Balas e bebidas.

Convoca - se a dor,
Resticulos de amor,
De conversas inacabadas,
No fundo de um copo, deixadas,
Num gole de whisky, abaladas,
Balas e bebidas.

Conversas de bar,
Dialogos abstratos,
Roucas vozes a anunciar,
Histórias e seus atos,
Atos de amar,
De doer, de magoar,
De lagrimas deixar.

Corações partidos,
Procuram - se um amor,
Só lhes restam dor,
Ai de acreditar - vos,
No incapaz,
Mentiroso e orgulhoso.

Perguntas e respostas,
Inexistentes,
Contentando - se,
Incontentemente,
A vagas palavras,
Livres de significados.

Viva assim, então!
Gritava nas dores,
Esperava em muitas flores,
Um lindo vão,
Que iria me dizer, então,
O caminho certo ao seu coração.

Bate, bate, bate,
Que parastes de bater,
Afogando tanta dor,
De um mero amor,
Nas feridas abertas,
De um inocente coração.

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É como se eu soubesse...

É como se o destino dissesse, é como seus olhos diziam, é como o seu sorriso explicava, é como as suas doces palavras diziam... 20 minutos de um dia qualquer de março podem mudar tudo daqui pra frente? É como se eu realmente soubesse... E vamos ver.

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Brincar de amar.

Lindos e tenebrosos invernos,
Insignificantes espelhos,
Refletem insistentes,
Inexistentes, imaginarios
Sentimentos.

É fogo no caos,
Dentro d'água,
Sorriso que se apaga,
Que se chora, que se afaga,
Magoa.

Olhos que enxergam,
Beleza inexistente,
Ilusão aparente,
Felicidade não mente,
Apaga e se fala,
Calado.

Se move sem pudor,
Na alma, sem dor,
Juntando - se ambas,
Desencontram - se ambas,
Cortinas em chamas,
Apagadas.

Olhos que se olham,
Não se enxergam,
Logo se perdem,
Se desmentem,
Mentindo.

Meu amor,
Dou - lhe minha dor,
Dou - lhe outra flor,
Nesta prevalece seu odor,
Ardor.

Escrevo - lhe sincero,
Nada singelo,
Ela não quis,
Ela não quis,
Ser feliz.

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