Teus lindos cabelos negros ; Correndo como rios ; Longos, fortes, tenebrosos ; Como o sol na escuridão, formosos ; Que se encaixam com seus olhos ; Brilhantes porém pequenos ; Como uma gueixa na madrugada ; Enfim, tão bela e amada ; Por onde passa, tira suspiros ; Ai de se apaixonar aquele que se vê ; E se sentem, atordoados ; Esperando outra noite para poder lhe esquecer ; Porém, quando anoitece ; Misteriosamente desaparece ; Nitidamente na escuridão ; Pequenos olhos que refletem a imensidão ; Não tem medo, não tem ; Fala tão bem quanto quem ; É incrivelmente tão especial ; Que nada lhe faz mal ; Não se arrepende de nada ; Mas sumirá, na madrugada ; E não precisa se apaixonar ; Afinal, ela só é capaz de amar.
Pequenos olhos da imensidão.

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