Eu e ela.

Ela enjoa, ela muda e se diverte.
Eu me calo, explodo em palavras, escrevo-lhe cartas, diários e em vários outdoors o que eu justamente não sei lhe dizer.
Ela vive, ela respira, ela sorri.
Eu fico presa, sem saber o que dizer, penso tanto, finjo na hora para rir.
Ela me diz coisas e depois muda de idéia.
Eu acredito, eu desacredito, eu iludo, minto e me calo.
Ela ama a si mesma, sua liberdade.
Eu escrevo em tijolos, aparencias e mascaras que fujo dessa realidade.
Ela tem outros e outras, pode com quem quer, faz o que quer.
Eu quero somente a ela, aos seus erros e defeitos, as suas melodias.
Ela tem medo, talvez não sinta nada, talvez queira segurança.
Eu lhe dou, estou longe, nada posso fazer se não me queres.
Ela se cansou.
Eu me quebrei.
Ela se foi.
Eu me despedacei.
Ela vai voltar?
Eu não sei, mais levou consigo o que eu entendia por "amar".

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