Olhos cor-do-céu.

Que olhos mais lindos. Eram da cor do céu e faltava-lhe as nuvens.
Talvez um avião, passaros ou algo parecido. Um arranha-céu.
Aqueles olhos pareciam ser o céu de tudo, do mundo inteiro, parecia que tudo parava para observa-los. Sei lá, eram azuis demais.
E não ventavam. E eram ternos. E tinham amor.
Amor demais, não sabia que um céu podia amar.
Um céu sem nuvem, sem chuva, um céu perfeito, um céu de verão.
Mas o sol era escuro, escuro demais.
Me pergunto o que acontece quando as nuvens aparecem. E chovem.
Será que quando alcançarem a terra, farão bem?
Talvez façam mal, talvez aquele sol se esconda.
Talvez aquele sol nem exista. É um brilho próprio.
Talvez eu nem soubesse dos olhos cor-de-céu.
E são independentes, o sol é escuro.
E brilha tanto quanto aqueles meus olhos cor-de-mar.
Que há muito tempo, só vem sido atacado por tempestades.
É possível sim, que o mar se complete com o céu?
E formem então, os horizontes dos nossos olhos cor-de-mar e cor-de-céu

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