Flores e mais amores ; Dores e odores ; Chocolates, presentes baratos ; Vidas em vão, palavras em atos ; Mentiras em verdades ; Suspiros em falsetes ; Amores verdadeiros ; Sentimentos baratos ; De vermelho, divina dama ; Que me enganas, que me enganas! ; Por fim, não me amas ; Por que, linda dama, me iludes? ; Respondes que me amas ; Não, não amas! Não minhas verdades ; Virtudes, vicios, cigarros ; Drogas, qualquer merda divina ; Que se põe a chorar, diante de carros ; Numa movimentada avenida ; Inexistente sentimento barato ; Tão e tão extrapolado ; Que me deixes, por favor ; Pois não sei se quero o amor ; Divina dama, dona da minha dor ; Do meu amor, da minha vida, do meu rancor ; De olhos sedentos e infelizes como os meus ; Procuram em você, felizes como os teus ; Movimentos, falsos e mentirosos ; Invisiveis aos meus tristes olhos ; Vermelhos de tanta lagrimas ; Rancor e cheio de magoas ; Machucado, então, levado ; A chorar, nos pés de um amado ; Por você, que tanto chorei ; Por ela, que tanto amei ; E por fim, que sempre esperei.
Dos amados aos não amados, infelizes protagonistas.

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