Estou atormentado. Sério, estou bem atordoado. Amanhã já é o seu aniversário e o que mais me encomoda é saber que você não gostaria de passa-lo comigo, como eu sempre imaginei. Você está longe e está tão obcecada em passa-lo com seus amigos, em se divetir com Ela que nem se preocupa com mais nada. A sua garota, não? O amor que você tanto queria, sua alma gemea talvez... E me pego imaginando se estava certo quando pensei que nós não serviamos um pro outro, sinceramente, eu pensei certo? Eu estava mesmo certo? É uma pena eu não acreditar nisso realmente, sabe-se lá como, ainda sou apegado a você mas você nem se importa mais. Doloroso? Sim, acredite, bem doloroso. Mas de que adianta me sentar nesse quarto vazio e desarrumado, com todas essas cartas atiradas pelo chão, rasgadas e rasuradas embora eu tenha escrito muitas coisas que te agradem, mas não fazem mais sentido! Aonde foi parar tudo aquilo que nós sentiamos antes? Quando você ainda sentia prazer em me chamar de 'seu'? Isso vai doer pra sempre? Eu gostava de sentir dor, mas agora eu não quero mais, eu quero você longe de mim... Ou talvez perto de mim. Meu orgulho te rejeitará assim como negará todas as pequenas coisas que aconteceram... Pequenas memórias, eu sei, bonitas... Jogadas no lixo num papel azul escrito com recortes que no fim de todos os anos, vou continuar te amando.
30 de Novembro: a tão sonhada véspera.

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