Rotineiramente...

 Saudade é algo bobo de se sentir quando nem ao menos sabe o que se passa? Sentes minha falta também ou é apenas vontade de lembrar-me que ainda estás tão perto, mesmo tão longe?
 Não sei ao certo, pequena, o que houve de errado e aonde foi que eu coloquei a simples possibilidade de lhe escrever coisas bobas e inocentes, como se fosse fazer sentido ou como se você fosse entender. Como se você simplesmente se sentisse bem ao ler tudo que escrevo, embora nem saiba que escrevo para que saiba o que se passa. Cada minima palavra é uma forma de te dizer o quanto queria você por perto, pra gente dar uma volta aqui ou alí, rir das coisas bobas que levam nossos dias, sentar sobre as nuvens e talvez tirar um cochilo por alí, caso o sol não atrapalhe... Não sei bem ao certo, mas gostaria.
 E me lamento, rotineiramente, por não poder te ter tão perto como gostaria e apenas sentir aquela vontade imensa de lhe abraçar e te conduzir a uma dança, com milhares de vagalumes invadindo o nosso espaço. Seu sorriso seria o mais sincero e o meu olhar, o mais feliz, de poder contemplar toda a beleza que existe em você. Ah, como eu gostaria! Como eu gostaria de estar nos livros que você lê e depois transformar as letrinhas em palavras que te guiassem até a reposta que, talvez, você queira saber. Queria estar em todas as partes para que você note que eu posso te fazer feliz. Sei que posso. Mesmo que não seja o que você tanto quer.
 Embora existam outras rosas, a mais bela de todas é a tua. A que segurou no dia em que resolveu sorrir para mim e então... Ah... Então eu me perdi.
 Aí já não sei mais me encontrar e perdi toda a direção... Me guie de volta?

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