Tô nervosa. De novo, porra. Tô nervosa pra caralho.
Últimamente eu ando assim, nervosa e nem sei porque. Não gosto muito da minha rotina e nem do que tenho presenciado, nem das pequenas mudanças estranhas que acontecem comigo e detesto admitir que fico encomodada durante a maior parte do meu dia. Sério. Não sei o que eu tenho de errado.
Tá, tá certo, talvez eu saiba o que eu tenho de errado mas e daí? O que é que eu vou fazer? Quem sou eu pra me dizer o que eu tenho que fazer? A minha solução pra tudo era a bela tarde quente e abafada em Cuiabá, fumando um cigarro na varanda de casa e contemplando o asfalto cinza escuro e esburacado a minha frente e era assim que eu conseguia encontrar as respostas simples porque até então, eu não me questionava o impossivel... Ou talvez questionasse, sei lá. Vai entender.
Só sei que dito isso, eu fui ao google fazer uma pesquisa. Uma pesquisa bastante curiosa sobre o porque de pessoas como eu ficarem sozinhas na maior parte do tempo. Sério. Por que?
Cheguei a conclusão de que eu era uma pseudo-romantista, porque não acreditava em finais felizes e dava preferencia as tragédias no final das histórias. Também cheguei a conclusão de que as pessoas se assustam com a minha falta de sensibilidade durante certas ocasiões. Percebi também que elas detestam a minha mania de querer escrever demais, ler mais um pouco e contar os casos com indiferença. Acho que entendo porque também prefiro ficar sozinha.
Não vou ter uma sindrome de adolescente não compreendida pela sociedade, embora todos já tenham passado por isso, eu não vou repetir. Acho tão clichê. Tanta coisa que eu faço e considero clichê mas continuo fazendo, impossivel não ser clichê. Ninguém compreende ninguém e é isso mesmo. Funciona assim. Nada paga nada.
Então eu chego a simples conclusão de que eu estou repetindo todas as coisas clichês que um individuo faz quando não está no seu estado 'normal', se é que me entende. Quando começa a ficar bobo e todos os seus amigos ficam encantados porque, mesmo sendo ironico, ele está apaixonado. Quanto amor, meu Deus! De onde tiram todos esses exageros? De onde tiram as borboletas no estomago? Que pra mim, sinceramente, não parecem borboletas. Até porque nunca engoli uma. Então não sei qual é a sensação de tê-las voando dentro do seu estomago e convenhamos, pobres borboletas, não?
Embora seja tudo um pouco irônico e eu continue irritada, o que posso fazer? É só deixar passar! Que aí as sindromes de (in)felicidade passam... São tão passageiras quanto as chuvas de verão.
Estatisticas e romantismo.

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