É que hoje eu quero falar do cotidiano e de como as coisas eram um pouco antes disso acontecer. É. Desse domingo. Eu poderia muito bem estar sentada com os pés pra cima, vivendo vida folgada, me entupindo de alcool, fumando um bom cigarro e talvez ouvindo alguma coisa não tão requintada. Algo mais pra um rock antigo, talvez Ramones ou Led Zeppelin... Tanto faz, mas eu poderia bem estar fazendo isso. Em paz.
É que resolvi ter a brilhante idéia de aceitar o convite da Beatriz para uma tarde excepcional de domingo, aonde fumariamos um bocado, falariamos merda, tocariamos violão e eu poderia começar a semana 'bem'. Entretanto, as coisas saíram do meu controle quando Ela anunciou que ia. Ela, cuja não vou citar o nome, afinal, não é de interesse de ninguém e nem do meu próprio interesse. Ela anunciou que iria e as coisas ficaram 'estranhas' depois de um certo tempo. É, eu não sei o que aconteceu mas se eu soubesse, eu evitaria tudo e voltaria, porque não quero, porque não posso. Porque não sou o tipo de pessoa que 'espera', porque sou Machadiana e não gosto de ter nada, pois detesto perder o que me importa.
Merda. Grande merda. Poderia ser tudo mas no final, não é nada. E depois eu volto para casa, com o vento no rosto e aquela paisagem urbana passando por meus olhos, perdidos, tristes e melancólicos, demonstravam o quanto tudo isso poderia se transformar em um grande pesadelo. Segredo? Intimo. Ninguém precisa saber, ninguém pode saber.
Mas se ela quiser... Ah se ela quisesse... Droga, estou falando de novo.
Sobre eu, sobre ela e sobre tudo a nossa volta. Mais ou menos.

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