Aos sonhos passados...

 Uma curta e grosseira resposta a um pequeno deslize que tive no dia vinte e três de Outubro de dois mil e onze. Um sonho que talvez tenha marcado o meu dia, minha semana, mas que depois de um tempo, fora esquecido como qualquer outra coisa que talvez não significasse muito. Fora marcante... Por algumas horas, apenas. Por algumas perguntas e questionamentos.
 De certo modo, diria eu que acreditar em sonhos é algo um tanto quanto estúpido, pois não faz sentido algum. São desejos do subconsciente, vontades reprimidas e outras coisas que talvez interrompam o ciclo de se satisfazer tanto fisicamente quanto intelectualmente, embora 'saibam' que nem tudo está ao seu alcance.
 Dito e feito. Encontrei-a. Seu nome não começa com "A" mas ela tem os mesmos olhos marcantes. Os mesmos cabelos, o mesmo sorriso, a mesma ternura, doçura e a mesma altura que tinha no dia em que, por acaso, a encontrei em meus sonhos perdidos. Não sei se devo acreditar nisso agora ou depois, ou se devo simplesmente deixar pra lá e fingir que nada aconteceu, que é apenas algo da minha cabeça e que estou ficando louca, mas talvez eu tenha certeza de que encontrei essa garota.
 Não sei muito sobre ela ainda, não sei o que ela estava fazendo nos meus sonhos naquela noite, mas sei que ela está aqui. Seria essa a verdade? Provavelmente vou cair na mesma situação de todas as vezes. Rodeios irracionais, um tanto emocionais, estúpidos e clichês, do tipo que não me atraem, do tipo que me trazem palavras e mais palavras guardadas em uma mente que ainda consegue manter o seu nivel de lúcidez. Não sei se quero perder a cabeça, mas acho que quero pedi-la para me deixar entrar.
 Por uma noite ou duas, tanto faz, se eu a encontrei é para não ter medo dessa vez.

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