Poesia dos poucos e muitos.

Lá se vai ela, formosamente, de forma que me deixe tão indignada por simplesmente não saber o que ela faz. Ah, e se soubesse! Meu coração não aguentaria, queria e queria, desejaria que fosse assim e só pode ser assim, quando fecho os olhos e me deito para me desligar desse mundo. E esses olhos, por que? Por que tão confusos? Por que tanta sede de amor? Por que não pode ser o meu? O que há de errado com ele? E ela, entre vinhos e taças, diz me amar e agora, já não diz mais nada... Diz querer a outra... Tão pouco tempo que havia dito que me querias e já está indo embora. Eu, de braços abertos para o mundo e de olhos fechados para você, sempre tento crer que poderia mudar! Até prometi. Entretanto, ela não vai deixar o que a satisfaz, minha promessa não vai valer e ela simplesmente me dirá a mesma coisa que me diz todas as vezes. Eu, que não posso me trair, vou-me embora e ela, bem, ela vai estar por aí. Com outro bem, porque não a fiz tão bem. E também, tão bem e ninguém.

Bookmark the permalink. RSS feed for this post.

Leave a Reply