O dia raia, ela abre timidamente.
As abelhas se aproximam, querendo seu néctar.
Ela nega. Ela, tão bela e desejada, rainha das flores cor-do-sol, como o girassol daquela manhã de primavera.
Se fecha quando anoitece, se protegendo de invasores. Não quer que lhe descubram o néctar. E adormece, na noite escura na floresta.
Amanhece e o imprevisto acontece.
Pequena e delicada flor, de néctar tão encantador, recebeu em sua flor, o amor!
De uma pequena abelha, inocente que buscava segurança!
E deixou - a entrar, experimentar de seu néctar para enfim, se apaixonar!
Pensava se um dia essa abelha iria deixa - la. Se assustava!
Quando anoiteceu, ela lhe deixou, sem rumo e sem explicação, com aperto no coração.
Pequena flor que espera pelo seu amor na manhã seguinte. Ela volta e lhe explica.
Que sempre terá de ir e voltar, inconstantemente, mas sempre lhe amará.
Pois o seu néctar não é apenas o gosto de se apaixonar, mais sim o que lhe faz voar.
Viver e respirar, todos os dias.
Todas as manhãs era sempre assim, a pequena flor e a pequena abelha.
Apaixonadas, se completavam como um quebra - cabeças.
Em todas as manhãs daquela primavera.
Flores e abelhas.

Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest