Cartas e promessas.

Propósitos de culpas inexistentes de alguém ;
Que é chamado por aí de ninguém ;
Sempre perdido nos altos mares ;
Tanto tesouro que trazestes ;
Tão duras, lixadas, ao longo do caminho ;
Enfim, tristonho perdido em seu mundinho ;
Seu reflexo n'agua gelada do mar ;
Balança, balança que tanto há de amar ;
Aquela moça que nunca lhe escreveu ;
E que tinha então, o que prometeu ;
Que ia ser feliz e fim ;
Percebestes que não é assim.

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