Poema de Ninguém F.

Ela, menina dos olhos castanhos ; Escondendo suas verdades ; Que a deixam com tantos e tantos ; Azuis, amarelos e verdes ; Tatuagem e personalidade ; Vingativa e tão indefesa ; Me nega, me nega e se perde ; Entre vinhos e taças nessa mesa ; Sente o que não se sente ; Explica, expressa e se arrepende ; Entristece-me amargamente ; Saber que só dela depende ; Lábios grossos ; Que me beijavam ; Em meus olhos rancorosos ; Envolviam, mentiam, matavam ; Pequenas mãos ; Não, não, não ; Já é tarde demais ; Acaba-se sem mais ; Sem mais delongas! ; Então ela se vai ; E volta, voltarás ; Para onde mais? ; Diante de seus cabelos negros ; Perfeitamente curtos ; Exalam o cheiro da madrugada ; Não há mais nada ; Vermelho, amarelo, verde ; Não lhe agrada ; Não acreditar em sua verdade ; Mais nada! ; E basta ela voltar ; Me amar, subentendidamente ; Vou novamente acreditar ; Que não mente.

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