Vazio.

Alma presa, sem refúgio nenhum.
Aquela vontade imensa de voar, se jogar aos céus e se entregar diante essa escuridão da madrugada.
E sentir aquele vento adentrar meus cabelos, fazendo-me delirar e enxergar todas as luzes dessa cidade, como se fossem minusculas e tudo fizesse sentido.
Aí eu poderia sorrir, poderia chorar e poderia entender porque me sinto tão vazia e porque quero tanto voar.
De repente, eu poderia sumir por aí, iria voar da América a Asia e não voltaria nunca mais, na verdade, eu nunca pararia de voar.
Eu flutuaria todos as noites da minha vida, enquanto descanso pela manhã quente, desses céus de outubro.

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