Manhã de sabado.

Quem se distrai com as pequenas coisas ao redor, sabe do que estou falando.
Principalmente aqueles que precisam de um último suspiro para compreenderem o quanto é doloroso ter que arcar com tal responsabilidade de se calar e apenas esperar o que lhe aguarda e no fim, é hora de fechar as mãos (os olhos também), segurar firme porque dizem que a força é tudo aquilo que precisamos em momentos como esse e eles estão enganados.
Pequenas e inofensivas palavras numa manhã de sabado, apavoram-me numa manhã de domingo.
E parece que tudo está um pouco mais claro agora mais ainda sim, continua escuro. Dificilmente vou encontrar o caminho para voltar atrás do que desejava, certo?
Entretanto, nem sempre é assim. Podia muito bem voar por aí sem ter problema nenhum e agora tenho todos eles juntos, me pesando a alma para que eu não consiga alcançar mais nada e tudo fica por ficar. Todo mundo só tenta me confortar (aqueles que sabem), e não é esse tal 'conforto' que vai me retirar o peso da alma... Posso, com certeza, pensar no que dizer, em uma frase bonita, talvez, algo que tenha marcado minha vida e dizer que isso vai ser o meu epitáfio mais sinceramente? Que papo furado de epitáfio quando não se quer! Ora dor, ora calor e agora vejo um mundo inteiro assustado, sem cor e é bem o que tem me acontecido nas últimas horas: Passei a fazer parte dessa porcentagem assustada, que entre goles e outros goles, se olham e sentem pena. Eu odeio sentir pena.
Infelizmente, tá todo mundo me olhando assim. Não sintam pena, eu odeio sentir pena. Só resmungo calada, no meu mundinho próprio o que ninguém nunca compreenderá, por outro lado, pensam em como me tirar dessa mais ei! Não me toquem, estou bem! Deixe que meus dias me acompanhem até o grande momento e por fim, cala teus olhos que não quero ve-los chorar.

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