Pensamento utópico.

Reclamaram de tanta solidão, tanta nostalgia e tanta tristeza.
Pois bem, lhes escrevo então uma utopia.
Aonde uns olhos qualquer fitavam os meus com paixão, amor, tesão, fogo e eu os fitava da mesma forma, apreciando cada minimo detalhe daquele vermelho intenso.
Envolvendo então, aquele corpo quente, exalando ecstasy e um doce perfume, tão leve e tão pesado, adormecendo qualquer pensamento, qualquer frase que esteja por vir e levando-me a intensa loucura.
É assim, um amor perfeito, cheio de ecstasy, de flores, fogo e fidelidade. Um amor livre, um amor único, um amor insensivelmente sensivel, quente, frio, deixando aqueles lábios, que tocam outros, cada vez mais aflitos, procurando novamente o seu refugio, aonde se entendia pelo simples fato de 'amar'.
E no dia seguinte, a distancia não era mais problema e nós saíamos de mãos dadas pela cidade a fora, em plena madrugada, quando o sol grita o nascer e se reflete nos vidros gelados, monotonos da cidade vazia e parecia tudo perfeito, com a brisa gelada que adentrava fio a fio de meus cabelos, fazendo-os voar e dançar no mesmo ritmo, como um tango argentino, com certa intensidade.
Meus olhos então, acompanhavam os teus, lentamente, como suas mãos acompanhavam meus movimentos apaixonados e seguravam-nos de cair nesse imenso abismo, o qual tememos tanto, esquecendo-nos de como era péssimo sentir aquele medo absurdo, abusivo e abstrato.
E quando eu for abrir os olhos, serão pequenas lembranças de uma utopia a qual todos me pediam para escrever sobre e aqui lhes digo: o amor perfeito não existe.
Se amar, que ame, mais haverá sofrimento de qualquer forma e caso desista, não se arrependa.
Por fim, acabo por descobrir que amar é bom e não perfeito.

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