O nada e o medo.

Meus olhos se fecharam e naquele mesmo instante, sinais me faziam crer em todo silêncio que estava a minha volta.
Era tudo escuro e não havia esperança. Rostos cobertos em tinta preta pareciam não significar mais nada além daquela eterna dor, tão prometida no começo da minha ilusão. E era de se esperar.
Abria os olhos e nada via. Pequenos detalhes em branco renovavam a imagem de, por um instante qualquer, fugir. Certamente em busca de algo que talvez me faça entender o por quê.
- Acenda o cigarro, fique um pouco mais. - E as nuvens de fumaça me puxavam para um eterno vazio, do qual eu nunca pude escapar.

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