O vento é frio e as nuvens são secas.
Caminham acompanhadas enquanto sopram.
A cidade não pára, os carros andam.
A vida continua, infeliz, infernal, acabada.
Os olhos enxergam e o medo permanece.
Aquelas mãos geladas insistem em me persuadir.
O caos continua e não amanhece.
Num instante, eu penso, fingindo rir.
Tentando acompanhar meus passos.
Repetindo repentinamente repetidamente.
Os braços lentos, atos, pratos, olhos, ossos.
E nada se pensa, na mente, se mente, se tente.
Ardidamente, percebendo nos erros dos passos.
- Ela nunca precisou de mim. Eu é quem preciso dela.
E os passos continuam... Nos vestigios dela.
Sopros, erros, flores e paixões.

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