Armadilhas.

Em certa hora, haveria uma duvida. Sim, uma duvida.

Ela me atormentaria, talvez de noite, talvez de dia, talvez a qualquer hora, durante o crepusculo ou o amanhecer. Eu poderia ouvir vozes me dizendo bobagens, as quais eu realmente não gostaria de acreditar e naquele instante, eu me calaria diante a grandiosidade do destino.

Eis a questão: Destino.

Deixar ele me levar ou fazer mais um esforço para que ele me leve até onde eu quero? Forçar o destino a me trazer o que tanto espero. Seria isso uma bobagem imensa? Talvez seja. Existem milhares de perguntas sem nenhuma explicação e essa é uma delas. Eu deixaria o destino me levar.

Você. Meu maior desejo, minha maior vontade. Eu queria forçar o destino, trapacear para te pegar nos braços e enfrentar o que fosse preciso, eu queria forjar toda a situação e criar uma armadilha pra você cair direto em mim e assim, poderia lhe fazer feliz como tanto espero.

Meu bem, se o destino quiser, ficaremos juntas, se ele não quiser, vou tentar não sentir saudades. Quero não sentir saudades mas se você voltar, eu vou sentir saudades de tudo. Vou querer você em meus braços como quero agora e vou me lembrar com carinho de cada momento que passamos, mesmo que esse tenha sido apenas por 10 horas e nada mais.

Destino, por favor, leve-me até ela ou então, desapareça de mim e deixe-me sofrer calada, enquanto amarguro meus males preciosos, que me rodeiam, dia após dia, esperando por respostas que nunca irão chegar. Destino, traga-a para mim e não deixe com que ela seja de outro, quero que ela seja minha! Preciso dela.

Destino, não me mate de saudades. Traga-me o meu amor e farei o que for preciso, sofrerei o que tiver de sofrer, se estiver com ela. Destino, traga meu amor.

Para que eu, para que eu nunca mais precise sentir saudades.

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