No calar da noite.

 "Se tenho pena, é porque tenho hora pra chegar. Cedo ou tarde, nós vamos estar lá.
 Seja melhor, seja mais forte e não tenha medo da resposta. Não se perca e não se misture.
 Um passo errado e tudo terá seu "fim", pleno como quem pode e quer."

 Escrotisse imposta pela sociedade medíocre. Não tema a morte, afinal, o suicidio soa prazeroso em sua grande parte.
 Sangue jorrando, pessoas trepando em homenagem a você. Penetram sua traquéia como quem lhe corta a pele numa autópsia.
 O pau, coberto pelo sangue jorrado de sua garganta se mistura com o gozo e a saliva. Os mesmos elementos que lhe cobrem o corpo despido, quente e arrepiado. O cesso dolorido lateja e o cuspe lubrifica.
 A tropa invade, a defesa luta porém se rende. Noite e dia, dia e noite, a tropa destrói e estupra as pequenas particulas de massa fedentinosa que escorria pelo cú mal cheiroso e ensanguentado, que agora se misturava com um liquido quente e branco. Escorriam pela pede até gotejar. Suor, gozo e merda.
 Batimentos acelerados, mais saliva para os corpos violentados, corpos invadidos. Corpos que se rendiam ao grotesco e a merda que naquele instante parecia prazerosa, lhe acariciavam o clitóris e os seios cheios de gozo. Mais sangue e finalmente, o descanso. Roupas e pêlos cobertos por liquidos macabros, agora já misturados e quase impossiveis de serem identificados.
 Uma mijada e o pau chacoalhando. Apaga-se a luz e o dia volta. O medo permanece e ninguém fica. Nem pelo sangue e nem pelo gozo.

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