24 de julho de 2011.

Desde então, passo tardes inteiras ouvindo bobagens.
Músicas que acabam me lembrando você e paro para pensar em tudo o que já aconteceu.
Hoje é dia 24, daqui um mês e dois dias será dois anos. Dois longos anos. Dois anos de tanta coisa e novamente você não está presente para que eu compartilhe com você.
Tento entender o que faço de errado as vezes em que tento não te decepcionar e por fim, nos encontramos em uma situação desagradavel, aonde não existe uma maneira certa de consertar as coisas, aonde eu quero que você nunca entenda o que se passa quando isso acontece.
É tão estranho.
Conversas, bebidas, cigarros, músicas não me distraem e os pensamentos continuam pertinentes, insistentes.
Me calo diante tanta besteira, diante do barulho dos carros lá fora e ouço, com atenção, a madrugada fria que me envolve.
Olhos fechados, cabelos ao vento, mãos atadas, pés presos, pernas imóveis, braços soltos. Frio, muito frio.
Palavras quentes e o som de uma voz qualquer me acordam para um novo pesadelo, aquele que você não vê, que não conhece... Aquele que eu escondo e você nem percebe.
Os dias vem, os dias vão, as horas passam. Tudo se repete, justamente da mesma forma como tudo começou e percebo estar vivendo em 'circulos'... Sem esperanças.
Atordoada então, vivo calada, esperando pela sua volta, confessando em silêncio o quanto acreditei nesses dois anos. O quanto queria te entender.

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