30 de Outubro.

 Hoje é dia 30 de Outubro de 2011, são exatamente 01:44 da manhã e eu estou a espera de algum milagre.
Prefiro escrever do que dormir, pensar e repensar naquelas malditas manhãs de domingo que eu hei de enfrentar, talvez transtornar todo o trafego do meu corpo para uma pista de saída para outra cidade, quem dera isso fosse o suficiente para mim.
 Quantas cartas, meu bem, eu hei de escrever na sua ausencia. Perdi meus sentidos no instante em que fui capaz de te deixar ir e sem você perceber, reclamo da falta que me faz e percebo que não se importa, pois está com ela em meu lugar, o que acaba me matando porém tenho de aceitar que essa é a verdade entre eu e você. Que verdades? Não existem verdades? Talvez não. Talvez não existam.
 Sabe, você nunca vai saber a falta que me faz. Sinto falta até mesmo do seu sorriso e das suas irônias, idas e vindas que me aflingiam e tiravam meu sono durante a madrugada. Eu ainda perco o sono mas dessa vez é de saudade, até mesmo da sua voz, até mesmo de suas mentiras. Suas últimas mentiras.
 Eu amei demais, mas acho que ainda sim, hei de sentir sua falta, talvez pela proximidade de seu aniversário, quem sabe ainda tenha a coragem de lhe dar os devidos parabéns...

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