Dei tantas voltas e caí no mesmo lugar de antes.
Respirando o mesmo ar de tristeza e confusão.
Aonde só encontro resticulos daquilo que chamam de amor.
Aonde nada mais existe, a não ser eu.
Minha melancolia e meus dias.
Me refugio em tantas mentiras.
Ilusões, bebidas, amores antigos.
Por uma dor terrível e nada do que digam pode me tirar daqui.
Sei lá, sei lá, sabe lá.
Vou me afogar de novo.
E quem sabe por lá, eu me encontre.
Em algum lugar, diferente.
Que talvez esteja milhas e milhas distantes.
E então, palavras distintas.
E eu, por fim, calada.
No mundo dos que não existem mais.
Afogada em lembranças tuas.
Que nunca mais vão voltar.
Saudades de algo que nunca foi meu.
Saudades dos olhos que nunca me notaram.
Saudades daquele abraço único, que cabia perfeitamente.
E dos teus olhos, das tuas mãos.
De tudo que você tem.
Que jamais me pertencerá.
Você, você, você e você.
Inferno particular.

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