Já me acostumei a te amar.
A sentir sua falta, a te desejar, a amar o seu cheiro.
Tudo. Absolutamente tudo em você me faz te querer intensamente.
Seu corpo, seu calor, seus cabelos, seus olhos tão negros quanto o café frio que está envelhecido ao meu lado.
Amargo como nunca, como a saudade.
Que se instalou no meu peito e não parece se curar.
De uma noite em que você, nos braços de outro, se perde em um amor intenso.
Sem mim, sem nós.
Sem Marte, sem Vênus.
Sem minhas tatuagens, as lágrimas deixadas pela sua partida.
E a saudade? O que eu faço com ela?
Cê simplesmente me diz pra por no bolso e viver.
Sem respirar, apenas sobreviver, não existir.
Não existir em um mundo onde não haja você aqui.
Bárbara Alencar Ramalho.
O amargo do café

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